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Campanha faz alerta para câncer de pulmão

As diferenças entre os padrões de saúde das populações masculina e feminina precisam ser levadas em conta pelos governos e instituições públicas ao planejar e desenvolver estratégias de educação em saúde. Uma medida importante para mudar a realidade da saúde no Brasil é aumentar o acesso aos serviços de atenção primária. Uma das reivindicações da população estava relacionada ao horário de atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e das Unidades de Saúde da Família (USF).

Começamos a ter um olhar mais dirigido ao câncer de pulmão por causa do número expressivo de casos. Também temos visto que as pessoas estão chegando no sistema de saúde em uma fase muito avançada da doença”, diz Marlene Oliveira, presidente e fundadora do Instituto Lado a Lado pela Vida.

Segundo ela, a campanha também tem como objetivo tirar o estigma dos pacientes com câncer de pulmão, que, muitas vezes, são tratados com insensibilidade ou são vítimas de preconceito. “O paciente com câncer de pulmão é colocado como o grande vilão, porque as pessoas pensam que foi ele que ocasionou isso. Alguns têm vergonha de dizer que têm câncer, porque a cobrança é muito grande. A gente quer empoderar o paciente.”

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a incidência global do câncer de pulmão pode chegar a 2,09 milhões de novos casos por ano, sendo o tumor que mais mata no mundo, com 1,76 milhão de óbitos. No Brasil, são 31,270 novos casos por ano e 27,270 mortes registradas em 2016, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Além do raio X, a campanha também conta com inflável de um pulmão com seis metros de altura e seis metros de largura, que foi usado no ano passado e deve ser colocado em locais com grandes públicos, como estádios de futebol.