QUANTO CUSTA O MUNDO?

Como escolher em que pais morar?

By Barbara Saldanha Paz

Dois fenômenos fizeram o mundo ficar cada vez menor.
Em 1906 o 14 Bis alcançou os ares e a partir dai muitos limites foram expandidos – atualmente Jumbos gigantes com valores de passagens populares transportam rotineiramente milhares de passageiros de um continente a outro.

As companhias aéreas nacionais brasileiras bateram recorde no transporte de passageiros no último ano. Entre voos nacionais e internacionais, foram 102,4 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta pela Abear (Associação Brasileira de Empresas Aéreas), que calcula os números apenas das empresas brasileiras.

O processo de comunicação tradicional também vem sofrendo uma transformação e evoluiu de uma estrutura classificada como “one-to-many” para” many-to-many”, tornando-se mais horizontal, com interações e experiências trocados por consumidores que viraram geradores de conteúdo.

Confirmando a importância das redes sociais, uma pesquisa sobre a credibilidade da propaganda tradicional realizada em 47 países revelou que 78% dos entrevistados acreditavam mais em recomendações de outros consumidores do que em propagandas tradicionais e que 61% confiavam em recomendações postadas em comunidades online.
Um novo perfil do Instagram esta causando curiosidade aos viciados em carimbos no passaporte:
“Quanto Custa Mundo”. Quem tem “wanderlust” como característica – um desejo forte e inato de se mover ou viajar – tem agora uma nova fonte de informação para ajudar a decidir para onde ir.

Expatriados e intercambistas fazem parte desse projeto e a cada capitulo decidem fazer uma comparação de um determinado aspecto da vida além mar.

A primeira ação foi fazer um “Purchasing Power Parity” (comparativo de preços) entre itens básicos de alimentos. A comparação foi feita em 10 países incluindo Brasil com objetivo de saber qual país mais caro e qual o mais barato.
10 brasileiros de 10 países diferentes foram ao Supermercado e compraram os mesmos 13 itens,  após as compras a Educadora Financeira Renata Freitas analisou os números.
“Para padronizar as moedas nós tomamos como parâmetro a média salarial ou valor da hora trabalhada em cada país através de uma tabela baseada em 160h mensais” afirmou Renata. 

Confira o resultado:

– Para comprar os mesmos itens no Brasil são necessários 781 minutos trabalhados e os itens equivalem a 8,13% do salário mínimo.
Enquanto nos EUA (Califórnia) são somente necessários 97 min e os itens equivalem a 1,01% do percentual da média salarial. Seguimos na mesma mentalidade para os demais países que estão na tabela. O próximo módulo agora esta no ar e vai abordar o tema “moradia” em 12 países diferentes .

Trata-se de um projeto independente e colaborativo entre brasileiros que moram em vários países ao redor do mundo. Entre eles esta o jogador profissional de Futebol Ricardo Almeida que atualmente joga na seleção de Malta e o empresário Gleidson Silvério que atualmente mora na Irlanda que disseram a redação que a idéia partiu de muitos questionamentos rotineiros que  muitos brasileiros têm quando têm o desejo de migrar de país.

“Trata-se de uma pesquisa de campo feita por brasileiros que vivem nestes países e recebem estes salários, não da construção de um índice. Ela serve como referência, mas se alguém um dia construir um índice é provável que vá chegar em uma conclusão bem parecida com a tabela acima. Além disso, você pode conhecer histórias inspiradoras de pessoas que abandonaram suas vidas para viver em outro país” afirmou Gleidson Silvério.

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