Auri afirma que o atual modelo de educação pública precisa de urgentes alterações, pois o atual condena a maioria dos jovens a baixos salários
O pré-candidato a prefeito de Balneário Camboriú aponta a necessidade de uma mudança profunda no ensino público da cidade, pois caso contrário a maioria dos alunos não terá possibilidade de conquistar empregos bem remunerados, nem ascender socialmente.
Auri Pavoni defende um novo modelo de escola baseado em tecnologia e voltado preferencialmente ao mercado de trabalho. O empresário sustenta que dentro de uma década – com o esgotamento desse modelo econômico ancorado na construção civil – a cidade precisará aumentar em R$ 2 bilhões o patamar do seu Produto Interno Bruto (PIB), para não entrar em decadência, e para que isso não ocorra o mercado certamente exigirá um novo tipo de profissional.
— Não é aceitável que crianças com a idade do meu neto estejam sendo alfabetizadas em escolas públicas praticamente com a mesma base curricular e as mesmas ferramentas de 55 anos atrás, quando iniciei meus estudos. Precisamos aperfeiçoar isso — defende o pré-candidato. Ele lembra que num mundo tecnológico nossas escolas públicas municipais continuam usando giz e quadro negro, e questiona: onde estão os telões digitais, onde estão os softwares educacionais e os computadores um para cada aluno? Auri lembra que em muitas cidades isso já não é mais novidade, pelo contrário, é padrão moderno. E esse padrão moderno trabalha com plataformas educacionais desenvolvidas por empresas que estão na vanguarda tecnológica como Google e Samsung; promove o ensino bilíngue; a educação financeira; a robótica e a inteligência emocional que estão ao alcance “sim” das escolas públicas.
O pré-candidato a prefeito de BC – que já colaborou nos avanços de outras áreas da cidade – assinala que a maior oferta de empregos hoje em Balneário Camboriú é em atividade cujos salários sequer permitem que a pessoa pague seu aluguel, uma realidade perversa que só pode ser alterada com investimento maciço no ensino.
— O aluno da escola pública precisa voltar a ter a mesma condição de competir na vida, estamos tirando o sonho dessas crianças, é um dos grandes males do nosso país, está na raiz da marginalização, da violência etc. — entende Auri.
— Mudanças nesse porte não são fáceis, envolve a experiência de nossos professores, envolve também um planejamento especializado e muitos recursos financeiros para aquisição de equipamentos, treinamento e infraestrutura. Mas é possível fazer, pois nossa cidade ainda tem recursos para isso e eu farei se me derem a oportunidade — ressalta Auri.
Radialista e Jornalista Profissional desde 1979 – Registro no MTF/PR Nº 0888 – Foi diretor de imprensa em prefeituras no Paraná e Santa Catarina. Atualmente aborda assuntos com foco no contexto do cenário político brasileiro e mundial. Como colunista de O Povo, traz análises e notícias exclusivas dos bastidores de temas diversos e relevantes para os catarinenses.
E-mail: pimentel.ddc@gmail.com