O comensalismo no reino animal é uma relação ecológica interespecífica harmônica. Essa relação ocorre diante da incapacidade de uma das espécies de praticar a façanha do predatismo.
É uma associação de indivíduos da mesma espécie, ou até mesmo de espécies diferentes, sem prejuízos a ambos, onde uma é o predador e o outro o que se aproveita de seus rejeitos ou sobras alimentares. A título de exemplificação no reino animal podemos citar o tubarão e a rêmora, o leão e a hiena, o homem e o urubu, os animais carnívoros e os abutres.
Na política existem práticas semelhantes ao comensalismo, claro que dadas as suas devidas proporções. Bolsonaro foi eleito em 2018 com mais de 57 milhões de votos numa onda assustadora que trouxe em seu bojo, a tiracolo, uma leva da grande maioria dos políticos que souberam surfar nesta onda obtendo êxitos. Porém, como nem tudo é perfeito, vieram atrelados, a grande onda, uma infinidade de rêmoras, hienas, urubus e abutres, fazendo uma alusão ao comensalismo animal em detrimento a classe de aproveitadores. Pessoas, estas, que não possuem a mínima condição de serem ou representarem o povo brasileiro em seus anseios e que tentaram, e até hoje continuam tentando, de toda forma colar a sua imagem a de Bolsonaro, ora se dizendo Bolsonaristas por convicção, ora por usarem fardas e possuírem patentes semelhantes à do Presidente Bolsonaro na sua carreira militar, para obterem êxito nalguma esfera política.

Ocorre que nem sempre farda é sinônimo de competência, pois de nada adianta uma farda sem uma índole. Muitas destas pessoas dizem-se da nova política, todavia utilizam-se das velhas práticas para desconstruírem reputações e atacar seus adversários. À estas pessoas alertamos que não precisamos estar filiados a um partido exclusivamente dito bolsonarista, para apoiar o Presidente Bolsonaro em suas ações que beneficiem toda a nação brasileira. Também não precisamos comungar com todas as ideias preconizadas pelo Presidente Bolsonaro para dizermos estar ao seu lado, pois a unanimidade acaba tornando-se parva e perigosa.
Presidente Bolsonaro, vindo do baixo clero da câmara dos deputados, conhece os meandros dos bastidores da política como ninguém e sabe muito bem identificar onde estão e quem são os comensais. Tanto é que já conseguiu expurgar uma grande parte destes. Resta saber se com a fundação do partido Aliança, Presidente Bolsonaro conseguirá separar o joio do trigo e abarcar em seu novo partido somente aqueles que lhe são fiéis ao seu propósito, que aliados a todos aqueles que lhe apoiam independentemente de estarem ou não filiados ao seu partido, lutam por um Brasil melhor.
A empreitada não será fácil, façam suas apostas.











