O mal do viver fingindo

“Meu mal é viver fingindo – Fingindo é que eu vivo tão bém – Eu sei sorrir, também sei mentir  Não conto meu mal a ninguém – Eu sei gargalhar chorando – Meu mundo é uma farsa cruel  Viver mentindo é meu drama real – É o único bem desse mal – Fingir é dizer que não sofro mais Fingir é esconder que isso dói muito mais – Meu mal é notar que o espelho – Revela o que escondo a sorrir – Se ali eu vou é pra ver o que sou – Então não resisto por que – Preciso chorar por você” – Composição: Buck Ram / Haroldo Barbosa – Música de Carlos José   

Viver fingindo impede uma pessoa de se desenvolver, pois fingindo engana a si e frustra o sentido da vida. Quem finge o que não é, sabe sorrir e sabe mentir, mas não conta pra ninguém e quando gargalha, seu ego chora pela farsa quando olha no espelho e vê que não é o que mostra ser.   

É uma máscara colocada na vida que se transforma num drama real e não há bem nesse mal. Fingir que não sofre é fugir de si mesmo. No entanto, de tanto fingir acaba assumindo uma personalidade que não é sua realidade interna. Dizer que não sofre mais é uma mentira e com isso recalca no inconsciente um sofrimento sem igual, comprometendo a sua razão de existir. Assim as pessoas que fingem acumulam um sentimento de inferioridade que pode resultar em fantasias sem realização, culminando com neuroses de distúrbio de personalidade. Fingir e não se resolver, com o tempo pode se manifestar uma depressão, pois a insatisfação domina os sentimentos que são destrutivos e consumidores de energia vital. 

Sofrimento é um momento e como a vida é feita de momentos, o melhor é aprender a dar solução aos seus afetos e dificuldades pessoais, para poder valorizar a razão de viver. É preciso entender que tudo na vida passa e esse momento também passará.

Construa um sonho e acredite que você é capaz de alcançar e ser o que tanto deseja.